25/04/2024
A Prefeitura de Curitiba possui uma iniciativa permanente de estímulo ao plantio de árvores por meio da distribuição gratuita de mudas nativas. Nesta terça-feira (23), a novidade foi a distribuição de mudas de pau-brasil, árvore-símbolo do país. Foi a primeira vez que a espécie foi doada pela prefeitura, em alusão ao dia 22 de abril.
Cada “Rua da Cidadania” vai disponibilizar 500 mudas à população. Criada com o objetivo de descentralizar a ação dos órgãos públicos, as Ruas da Cidadania funcionam como braço da Prefeitura nos bairros. Ao total, serão doadas cinco mil espécies, sendo que a metade será de pau-brasil.
Árvore simbólica, que deu nome ao país, o pau-brasil é uma espécie nativa da Mata Atlântica. Um dos biomas mais ricos em diversidade de espécies, atualmente restam apenas 12,4% da floresta que havia originalmente quando os portugueses chegaram.
Além do pau-brasil, outras espécies nativas, como sibipiruna e ipês de cores variadas, e frutíferas, como pitanga e jabuticaba, serão também doadas aos interessados.
A entrega de mudas integra o programa “100 mil árvores” de Curitiba, lançado em 2019, que duraria apenas um ano, mas que, devido ao sucesso, segue até hoje.
Cultivar pau-brasil exige cuidados especiais e o plantio não pode ser feito em qualquer lugar. “Essa é uma espécie nativa das florestas tropicais brasileiras, da Mata Atlântica. Isso significa que gosta de calor e umidade. Além disso, é uma árvore de porte médio a grande, pode atingir de 10 a 12 metros de altura, logo, precisa de espaço”, explica o responsável pelo Horto Municipal da Barreirinha, Roberto Salgueiro.
Ele ainda explica que o local de plantio da árvore precisa ser amplo e receber bastante sol, as regas precisam ser caprichadas e, nos primeiros anos, a muda precisará ser coberta no frio, de preferência com plástico transparente, para criar uma espécie de estufa particular.
O pau-brasil, da espécie Paubrasilia echinata, era extraído pelos portugueses na época do “descobrimento” devido à sua madeira e sua resina, que era utilizada em tintas. Por conta de seu alto valor econômico e abundância no território, o país foi nomeado em homenagem à espécie, muito presente no Rio de Janeiro e no litoral nordestino.
Fonte: CicloVivo
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