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Novo satélite mostra que desmatamento na Amazônia é maior do que o imaginado

18/01/2018

A Amazônia perdeu 184 quilômetros quadrados de florestas em dezembro de 2017, segundo informações do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Os dados, obtidos com exclusividade pelo GLOBO, mostram aumento expressivo do desmatamento em relação ao mesmo mês de 2016, quando foram registrados apenas 9 quilômetros quadrados de desmate.
Esse aumento, no entanto, não representa um surto de desmate da Amazônia. Na verdade, ele reflete uma melhora da capacidade tecnológica de monitorar a floresta. O Imazon, uma ONG ambiental que faz um monitoramento independente da Amazônia, incorporou em seu sistema imagens de um novo satélite, o Sentinel-1 da Agência Espacial Europeia (ESA). Esse satélite tem a vantagem de conseguir monitorar a floresta mesmo no período de chuvas, quando há muitas nuvens sobre a região.
— Desde agosto estamos implementando o uso de novos sensores no monitoramento. Começamos com um sensor de melhor resolução, que detecta desmatamentos pequenos, e, este mês, implementamos um satélite com imagens de radar — diz Antônio Victor Fonseca, do Imazon, um dos responsáveis pelo sistema de monitoramento. — Agora, conseguimos monitorar a floresta mesmo quando tem presença de nuvem. É um ganho que não existia até hoje na Amazônia.
O sistema usado no Brasil para monitorar a floresta é um dos mais avançados do mundo. Porém, ele sempre teve que lidar com a limitação causada pelas nuvens. Isso porque esses satélites funcionam de forma parecida com um olho humano observando o planeta do céu. Se há uma barreira entre o satélite e a Terra, como as nuvens, ele não consegue enxergar. O mesmo acontece em observações no período noturno.
Já o Sentinel-1 tem a vantagem de operar em uma faixa do espectro eletromagnético, que faz com que ele funcione como um radar. O equipamento consegue ignorar completamente as nuvens e, assim, detectar o desmatamento que ocorre no período de chuvas e noturno. Lançado no espaço em 2014 pelos europeus, o Sentinel-1 é usado para monitorar desde o degelo do Ártico até terremotos e vulcões.

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