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Fiocruz afirma que RJ vive epidemia de chikungunya; secretaria de Saúde nega

13/12/2018

O infectologista e cordenador de Vigilância em Saúde e Laboratório de Referência da Fundação Oswaldo Cruz, Rivaldo Venâncio da Cunha, afirmou nesta quarta-feira (12) que o Estado do Rio de Janeiro já conta com 37 mil casos de chikungunya registrados até outubro, o que caracteriza uma epidemia.
O aumento é alarmante e mostra que na cidade do Rio a incidência subiu 430%. Já na Região Metropolitana, o aumento foi de 800%.
"Principalmente se levarmos em consideração que para caso notificado há, em média, dois casos não registrados. A chikungunya é uma doença nova e está chegando com força no Sudeste, onde as pessoas ainda não tiveram contato com a doença e portanto, não têm anticorpos", destacou o especialista.
Até outubro foram registrados, em média, 120 casos de chikungunya por dia no estado do Rio de Janeiro. Número muito maior que o registrado no mesmo período de 2017, quando foram registradas 4.825 ocorrências.
Segundo o médico e assessor da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, são surtos localizados.
"Não caracterizam uma epidemia no Estado do Rio de Janeiro como um todo. O vírus não se alastrou ainda por todos os municípios como a gente viu em outras epidemias em anos anteriores, mas nós tivemos sim surtos localizados em alguns municípios com impacto muito importante na saúde daquela populacão residente naquela localidade", disse.
Segundo o infectologista é certo que o número de casos vai aumentar neste verão porque há muito mosquito Aedes aegypti circulando no estado. E por isso, os desafios para combater a proliferação do mosquito vai além das ações de saúde.
"Além das ações do setor de saúde de buscar uma vacina e criar mosquitos estéreis, geneticamente modificados, e dos moradores, de evitar água parada em casa, os maiores desafios são a deficiência da coleta de lixo urbano, que deixa resíduos sólidos que acumulam água da chuva nas ruas, o abastecimento de água irregular, que faz com que moradores acumulem água em recipientes inadequados e sem vedação, e a violência urbana que impede ações de saúde em áreas de risco", detalhou Cunha.

Saiba mais no G1

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