18/06/2019
A partir do dia 1º de julho, o número de castrações mensais gratuitas em cães e gatos no Rio vai triplicar, passando de 400 para 1.200. Outra mudança é que as cirurgias, que já acontecem de segunda a sexta-feira no Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman (IJV), em São Cristóvão, serão feitas também aos sábados.
As castrações são realizadas pela Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses da Prefeitura do Rio e, segundo a secretária de Saúde do município, Beatriz Busch, para a ampliação, a prefeitura passará a usar um sistema informatizado de agendamento. As cirurgias para julho começam a ser agendadas na segunda, dia 17.
— O aumento dos serviços faz parte das políticas de prevenção de riscos à saúde pública da prefeitura, que vem ampliando as ações de assistência direta a animais. Estamos desenvolvendo um sistema informatizado de agendamento que vai dar transparência e agilidade ao atendimento — disse a secretária.
Ao todo, nos últimos dois anos, 7.315 animais foram castrados pela prefeitura. Para dar conta de mais 800 atendimentos, foram contratados 35 médicos-veterinários para a Vigilância Sanitária, vinculada à Secretaria Municipal de Saúde. Os profissionais vão também reforçar a assistência no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em Santa Cruz.
O aumento do número de atendimentos faz parte de um programa para oferecer mais castrações e expandir o tratamento da esporotricose. A micose, causada por um fungo que vive no solo e provoca sérias lesões em gatos, afetando também humano, é bem comum.
De acordo com a prefeitura, das 12.406 consultas em 2017, 4.021 gatos foram diagnosticados com esporotricose. Em 2018, a quantidade de atendimentos aumento para 15.924, mas a de casos diminuiu para 1.313. Já neste ano, até agora, foram 319 casos das 3.853 consultas realizadas.
— Criamos a única residência do Brasil com foco em Vigilância Sanitária e ampliamos em mais de 500% o número de animais vacinados contra a raiva. Implantamos ainda o Mutirão de Castração. Para termos uma ideia, em 10 anos, um casal de gatos pode gerar até 80 milhões de descendentes. Sem dúvida, a causa animal é relevante — destaca a médica-veterinária Márcia Rolim, subsecretária da Vigilância Sanitária do Rio.
Fonte: O Globo
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