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Deputados denunciam esgoto in natura na Praia de São Francisco, em Niterói

21/05/2019

Denúncias de má gestão no setor de água e esgoto em Niterói que chegaram à Comissão de Saneamento Ambiental (Cosan) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio ( Alerj ) foram checadas nesta segunda-feira (20). Parlamentares encontraram resíduos sem tratamento e lixo em canais que desembocam na Baía de Guanabara e também nas lagoas de Piratininga e Itaipu. Uma equipe de técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente) será acionada para examinar a água nos locais visitados e enviar o resultado da análise para a Alerj, diz a comissão.
Foram vistoriados Icaraí, São Francisco, Itaipu e Camboinhas. Um dos pontos mais críticos, diz a comissão, foi a saída do canal da Avenida Presidente Roosevelt, que desemboca na Praia de São Francisco. Antes, o canal que hoje deságua no canto direito da praia, entre o skatepark e a Praça José Martí, era um rio que recebia água de nascentes da região de Pendotiba.
Segundo a Cosan, presidida pelo deputado Gustavo Schmidt (PSL), as informações apuradas durante a vistoria serão reunidas num documento a ser apresentado em 13 de junho, em audiência pública da Alerj na Câmara Municipal de Niterói.
Segundo o vereador Bruno Lessa (PSDB), o Plano Diretor em vigor, aprovado em 2018, prevê a necessidade de um plano municipal de saneamento ambiental, para que a cidade alcance a universalização do tratamento de esgoto:
— A cidade tem hoje um índice de tratamento de esgoto acima da média, algo em torno de 70% (a concessionária Águas de Niterói nega a informação, e diz que a cidade conta com 95% de seu esgoto tratado, "o mais alto do Estado do Rio"), mas para o orçamento de Niterói e pelo valor da tarifa de água e esgoto cobrada pela concessionária, a gente entende que esse índice deve melhorar — afirmou o tucano.
Por sua vez, o ambientalista Daniel Marques, cerca de 40 mil moradores de comunidades da cidade não têm esgoto tratado:
— O resíduo vai direto in natura para as galerias pluviais da cidade. Não existe hoje uma obra de engenharia de um grande cinturão ou uma outra possibilidade de captar e tratar o esgoto dentro dessas comunidades. É preciso fazer um programa fixo que combata isso. Parte da zona leste (Rio do Ouro, Várzea das Moças e Muriqui) da cidade e áreas de periferia ainda não têm esgoto tratado e isso precisa ser resolvido.
A concessionária Águas de Niterói informa que acompanhou as vistorias e que não foram identificadas demandas competentes à concessionária. Diz ainda que toda a região vistoriada é provida de rede coletora de esgoto, e que o município de Niterói conta com oito estações de tratamento de esgoto e, no próximo dia 5, será inaugurada mais uma estação para atender a bacia do Sapê. Por nota, conclui dizendo que busca ainda reduzir os efeitos de lançamentos irregulares de esgoto por meio da implantação de estações de coleta em tomada em tempo seco, como as que existem nos canais Ari Parreiras (Icaraí) e São Francisco.
A prefeitura, por sua vez, não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta edição.

Fonte: O Globo

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