
17/04/2025
A busca por soluções arquitetônicas que valorizem o contato com a natureza e, ao mesmo tempo, promovam sustentabilidade tem ganhado força nos projetos residenciais e urbanísticos. Nesse cenário, os pisos cimentícios surgem como alternativa que une funcionalidade, estética e responsabilidade ambiental.
Comumente utilizados em áreas externas, como jardins, calçadas e espaços de lazer, esses revestimentos se destacam pela durabilidade, versatilidade e pela capacidade de se integrarem harmonicamente ao ambiente natural. “O cimentício tem essa característica natural de envelhecer bem e de forma não agressiva ao ecossistema“, afirma Edison Pinter, gerente de marketing da Palazzo, empresa catarinense especializada em soluções sustentáveis para a construção civil.
Além do apelo estético e da resistência, os cimentícios são o resultado de uma produção artesanal, que agrega valor a ele. “O cuidado do feito à mão, num processo sustentável, tem seu valor cada vez mais reconhecido pelo público, ainda mais quando estética e funcionalidade andam de mãos dadas”, pontua Pinter.
Uma das inovações tecnológicas que reforçam a performance dos revestimentos cimentícios no Brasil é o UHPC – Ultra-High Performance Concrete (Concreto de Ultra-Alto Desempenho). Segundo a Palazzo, pioneira no uso da tecnologia para revestimentos aderidos no país, o UHPC proporciona peças com espessura reduzida, alta densidade e resistência superior, chegando a suportar compressões acima de 150 MPa — número muito superior ao do concreto convencional.
Essa performance elevada se traduz em maior durabilidade, menor permeabilidade e redução nos custos logísticos, já que mais metros quadrados podem ser transportados por carga, diminuindo também as emissões de carbono.
Outra aposta da empresa para o uso em áreas externas são os pisantes. Essas peças especiais permitem assentamento sem contrapiso, sendo ideais para criar caminhos e passarelas nos jardins. “Eles promovem uma interação mais próxima com a natureza, convidando à caminhada e à contemplação”, comenta Pinter.
A manutenção também é um diferencial. Após a impermeabilização inicial, basta a limpeza com água e detergente neutro para conservar os pisos em bom estado.
Para calçadas, praças e áreas que exigem boa drenagem, a solução está nos pisos drenantes. O modelo desenvolvido pela Palazzo permite o escoamento da água diretamente para o solo, contribuindo para o reabastecimento do lençol freático e prevenindo alagamentos. O produto é antiderrapante, mesmo molhado, e oferece a vantagem da manutenção localizada — peças podem ser substituídas individualmente, sem necessidade de reforma total.
A empresa também aposta em práticas de economia circular. Em parceria com a indústria têxtil, a Palazzo reaproveita resíduos de botões descartados para criar um novo tipo de ladrilho cimentício: o Loop. O material triturado é incorporado à massa, resultando em um granilite autêntico com menor impacto ambiental.
Para Edison Pinter, essa abordagem representa o futuro da construção civil. “Trabalhamos de forma consciente, buscando sempre o menor impacto possível em todas as etapas dos nossos processos”, finaliza.
Fonte: CicloVivo

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